segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Benefícios do Power Plate na Reabilitação

Principais Vantagens do treino no Power Plate:
  1. Treino completo em até 30 minutos;
  2. Menos tempo para obter resultados visíveis
  3. Estimulação das fibras musculares 40 a 60% superior ao treino de musculação normal;
  4. Aumento da força e definição muscular
  5. Combate a celulite
  6. Promove ganho de massa e força muscular em exercícios de cadeia fechada (mais seguro contra lesões)
  7. Com apenas 12 minutos de exercício pode-se perder até 200 calorias.
  8. Pode ser utilizado tanto por pessoas da terceira idade até atletas de elite
O que é o Power Plate?
  • O Power Plate é uma plataforma vibratória que permite realizar exercícios para todas as partes do corpo de forma muito mais eficiente.
  • Em um treino convencional de musculação o recrutamento de fibras musculares é de 50 a 80% do total. No treino com o Power Plate é possível recrutar até 100% das fibras musculares.
  • Com o Power Plate é possível treinar os músculos dos braços, pernas, peitorais, costas e abdominais assim como realizar alongamentos e massagens.
Como é o treino no Power Plate ?


  • Treinamento personalizado de acordo com as características de cada pessoa e da finalidade do treinamento:
    1. Fortalecimento,
    2. Queima de gordura
  • Supervisão de uma fisioterapeuta o tempo todo
  • Sala individual
  • Pacotes de sessões de 30 minutos

EM BREVE NA URGETRAUMA FISIOTERAPIA
Fone: (51) 3361.3034

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fisioterapia Esportiva

A fisioterapia esportiva surgiu tratando de lesões causadas por diversas modalidades esportivas, mas com o passar dos anos o fisioterapeuta que trabalha nessa área, vem se destacando atuando na prevenção dessas lesões e mantendo se possível a integridade musculo-esquelética dos atletas.

Os aspectos analisados para realizar a prevenção são:

  • Saber quais são as lesões mais frequentes em determinada prática esportiva.
  • Conhecer e identificar o mecânismo de lesão(contato direto,uso excessivo,forças de tração).
  • O nível de competição de cada atleta ou grupo de atletas(amador,profissional,escolar,olímpico e até mesmo de finais de semana).
  • Faixa etária do grupo avaliado.
  • Analisar o ambiente em que são realizados os treinos.

O fisioterapeuta que trabalha com esportistas,não deve esquecer que o preparo físico do atleta não é tudo que deve ser avaliado, mas saber também que a ansiedade e distúrbios psicológicos também são fatores predisponentes a lesões. O índice de ansiedade do atleta e o tempo para retorno aos treinos ou jogos, deve ser considerado dentro de um programa de reabilitação esportiva. Sabe-se que a maioria das lesões durante a prática esportiva ocorrem como resposta a uma composição inadequada de forças, de modo que é essencial o fisioterapeuta conhecer biomecânica profundamente para tratar e prevenir as lesões.Podemos citar como medidas preventivas então os seguintes itens:

  • Preparo adequado físico e mental.
  • Uso de sapatos adequados.
  • Conhecimento acerca dos fatores climáticos( tipos de lesão no frio e calor).
  • Proteção das áreas mais suscetíveis.
  • Biotipo coerente com o esporte praticado.
  • Repouso adequado.
  • Pratica de atividades compensatórias.

Quando a prevenção primária não foi possível, estabelece-se a necessidade de pensar no nível secundário,para evitar o surgimento de complicações que podem aumentar o tempo de afastamento do atleta. Os aspectos mais importantes nessa etapa da reabilitação aparecem de acordo com o tipo de lesão, mas podemos dizer que os mais comuns são:

  • Controle de dor(analgesia).
  • Minimizar o processo inflamatório.
  • Restaurar a amplitude de movimento.
  • Melhorar força muscular e resistência.
  • Treinos proprioceptivos ( padrões adequados de acordo com o esporte praticado).
  • Evitar compensações posturais, pois estas, poem favorecer a ocorrência de novas lesões quando o atleta retornar as atividades normais.
  • Evitar o surgimento de lesões recidivantes.

Essas são algumas das funções do fisioterapeuta que atua na área esportiva.

sábado, 3 de setembro de 2011

O Papel da Fisioterapia em Pacientes com Disfunções Pulmonares

     As disfunções pulmonares de maior impacto aos pacientes são o DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e o Câncer de Pulmão. Levam frequentemente a hospitalizações e ao afastamento das atividades profissionais ou diárias.
     Uma complicação frequênte em paciente acamado é a atelectasia, que é o fechamento parcial ou total do alvéolo com resultado de diminuição da capacidade funcional residual, da respiração superficial e diminuição dos movimentos ativos e mudanças de decúbito. A atelectasia pode levar a hipoxemia e ao aumento de secreção. E pode ser prevenida com mudanças de decúbito, incentivo da atividade voluntária, aumento da profundidade da respiração, e tratada com cinesioterapia e percussão terapêutica.
     A sensação de falta de ar limita as atividades diárias do paciente como caminhar, subir escada, tomar banho, alimentação, concentração e memória, dentre outros
     Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT, 2000) exercícios de controle respiratório auxiliam o paciente a manejar a dispneia e evitar a ansiedade durante um ataque dispneico.                  
     Durante as atividades diárias o paciente deve aprender a expirar durante os esforços e inspirar nos momento de relaxamento. Por  exemplo, ao levantar um peso, a orientação é primeiro inspirar na preparação da atividade, expirar ao levantar o objeto e inspirar ao sustentar o peso e assim por diante, sem a realização da manobra de valsalva (prender a respiração) e manter uma frequência ritmada. 
     Outros exercícios como respiração diafragmática (insuflação abdominal), expiração frenolabial (expiração com lábio semicerrado), ensinar o paciente a encontrar posições confortáveis e associar atividades funcionais, além de melhorar a troca de gases pulmonares, diminuem o aprisionamento de ar, mobilizam as secreções e auxiliam no relaxamento do paciente.
     Especificamente para o relaxamento do paciente, a massoterapia e alongamentos são úteis na diminuição da ansiedade e dos aspectos emocionais da dispneia e aliviam a tensão muscular gerada pelo esforço respiratório.
     A fisioterapia respiratória atua em patologias pulmonares obstrutivas através de percussões, drenagem postural e manobras respiratórias como tosse assistida. Outro método útil para a mobilização de secreção pulmonar é o instrumento de oscilação expiratória (Flutter®), que se utilizado sequencialmente por quatro semanas causa a diminuição da viscoelasticidade do muco.
    O posicionamento é importante para o paciente acamado. A posição sentada aumenta os volumes pulmonares e diminui o trabalho respiratório dos pacientes. Técnicas de vibração e percussão auxiliam na higiene brônquica através da propagação de energia mecânica através da parede torácica.
    Um método de aumentar a efetividade da tosse é a manobra chamada huffing, onde se orienta ao paciente criar uma base de suporte para os abdominais abraçando um travesseiro, solicita-se então a realização de três expirações com a boca aberta e então, segue-se a tosse.
     Em alguns casos, é necessário realizar a aspiração da secreção por meio de sonda. Sendo que, primeiramente, devesse prevenir o acúmulo de secreção orientando o paciente e familiares, mudando o decúbito, estimulando a tosse, hidratando o paciente e fazendo o uso de medicação específica.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Síndrome do Túnel do Carpo - Causas, Diagnóstico e Tratamento

Síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo, estrutura anatômica que se localiza entre a mão e o antebraço. Através desse túnel rígido, além do nervo mediano, passam os tendões flexores que são revestidos pelo tecido sinovial. Qualquer situação que aumente a pressão dentro do canal provoca compressão do nervo mediano e a síndrome do túnel do carpo.

Causas
A causa principal da síndrome do túnel do carpo é a L.E.R. (Lesão do Esforço Repetitivo), gerada por movimentos repetitivos como digitar ou tocar instrumentos musicais. Existem também causas traumáticas (quedas e fraturas), inflamatórias (artrite reumatóide), hormonais e medicamentosas. Tumores também estão entre as possíveis causas da síndrome.

Sintomas
O principal sintoma é a parestesia, uma sensação de formigamento, de dormência, que se manifesta mais à noite e ocorre fundamentalmente na área de enervação do nervo mediano.
A evolução da síndrome dificulta manipular estruturas pequenas e executar tarefas simples como pregar um botão, enfiar uma agulha, segurar uma xícara.

Diagnóstico
Dois testes ajudam a estabelecer o diagnóstico: o teste de Phalen e o teste de Tinel.
O primeiro consiste em dobrar o punho e mantê-lo fletido durante um minuto. Como essa posição aumenta a pressão intracarpeana, se houver compressão do nervo, os sintomas pioram.
O teste de Tinel consiste em percutir o nervo mediano. Se ele estiver comprometido, a sensação será de choque e formigamento.
Em alguns casos, é necessário pedir uma eletroneuromiografia para fechar o diagnóstico.

Tratamento
O tratamento leva em conta o grau de comprometimento da doença. Se for leve, indica-se a colocação de uma órtese para imobilizar o pulso e o uso de antiinflamatório não-hormonal. Se não houver melhora, aplica-se cortisona dentro do canal do carpo.
Esgotadas as possibilidades de tratamento clínico, é indicada a cirurgia.

Recomendações
* Tente evitar atividades que impliquem movimentos de flexo-extensão do punho;
* Lembre-se de que alterações dos hormônios da tireóide e doenças como diabetes podem acarretar neuropatias compressivas. Procure o médico se tiver sensação de formigamento nas mãos;
* Mulheres no climatério estão mais sujeitas à síndrome do túnel do carpo, por causa da queda na produção de estrógeno;
* Sente-se corretamente e apóie braços e punhos quando usar o computador. Não se esqueça de que seu uso inadequado é um fator de risco para L.E.R. e a síndrome do túnel do carpo.