Dentre as cirurgias mais comumente realizadas pela especialidade, podemos citar as tireoidectomias, traqueostomias, cirurgias de glândulas salivares (parótida, submandibular), tumores da boca e da laringe.
Em algumas cirurgias de cabeça e pescoço, o procedimento requer algumas retiradas radicais, além do tumor, o esvaziamento cervical também torna-se necessário.
Estruturas anatômicas, como nervos e músculos envolvidas no procedimento, acabam enfrentando sofrimento e, às vezes, até lesão em decorrência da cirurgia, ocasionando sequelas, perda de funcionalidade e dor no pós-operatório. A fisioterapia geralmente é necessária para a reabilitação e retorno das funções, o mais próximo do normal, dos pacientes. Vale ressaltar que a intervenção de toda equipe multidisciplinar é fundamental para o sucesso do tratamento.
O tratamento fisioterapêutico busca o retorno da funcionalidade de grupos musculares envolvidos no procedimento cirúrgico em que as sequelas se estabeleceram. Mas é importante ressaltar e ter a visão global do paciente. A dorn torna-se um fator limitante de algumas atividades diárias, antes mesmo da falta ou diminuição de um movimento. Lança-se mão de algumas técnicas que visam ao alívio da dor, como a eletroterapia, relaxamento e alongamentos, para então iniciarmos com as atividades para restauração de mobilidade articular das estruturas envolvidas, força muscular e até mesmo melhora da sensibilidade local. O trabalho realizado para a recuperação citada, dependendo de cada paciente , tem como base os exercícios assistidos, ativos e de resistência para membros superiores, entre outros.
O tratamento da fisioterapia pode ser longo em alguns casos, mas o sucesso é obtido com a aplicação de técnicas adequadas, regularidade e adesão. O mais importante é a abordagem inicial ser imediata, para oferecer a melhora da qualidade de vida e o retorno às atividades de vida diária, o mais precoce possível.
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