quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Acupuntura para Enxaqueca

ACUPUNTURA MELHORA EM ATÉ
2/3 AS CONDIÇÕES DA ENXAQUECA

Uma noite mal dormida, um choque nervoso, estresse ou depressão, podem ser suficientes para que certos indivíduos, que hoje constituem boa parte da população, possam sentir uma terrível dor de cabeça – a temível enxaqueca. Segundo o presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA), Dr.Ruy Tanigawa, este mal se caracteriza por se repetir periodicamente sob a forma de dor unilateral no início e, às vezes, bilateral ou generalizada. Pode ser pulsátil, com crises que duram minutos e até vários dias. A dor pode se localizar, também, na região temporal ou em qualquer lugar da cabeça, rosto ou pescoço. Náuseas, vômitos, fotofobia, diarréia ou constipação, irritabilidade, sensação de cansaço e palpitações, são outros sintomas. Pode ocorrer a vermelhidão e inchaço dos olhos e lacrimejamento, além da congestão nasal e inchaço da mucosa dessa região.



O Dr. Ruy esclarece que alguns tipos de enxaqueca emitem sinais premonitórios. Ele disse que: “Ao sentir tais sinais, o indivíduo sabe que vai ter uma crise de enxaqueca; há rubor ou palidez facial, vertigens transitórias e anormalidades visuais. A pessoa começa a enxergar escotomas cintilantes (estrelinhas), surgem anomalias no campo visual e hemiplegia (paralisias). Estas anormalidades visuais e neurológicas se apresentam em 10% a 15% dos casos”.

PERFIL DO PACIENTE

Na medicina moderna, já existe até um perfil dos pacientes de enxaqueca. São pessoas ansiosas, se esforçam para atingir seus objetivos, têm desejo de perfeição, são amantes da ordem, inflexíveis, mais tensos do que pessoas normais, ressentidos e fatigados. Querem ter sempre a aprovação de seus atos por aqueles que os rodeiam.

A medicina vem estudando esta patologia há muitos anos, e constatou que ela reduz a atividade cerebral (veja área escurecida na tomografia), mas ainda não estabeleceu uma cura definitiva. Sabe-se que existe uma predisposição familiar, mas a enxaqueca é causada por vários fatores. Muitas vezes, uma medicação é prescrita. Porém, embora com resultados favoráveis, os pacientes deixam de administrá-la, sobretudo quando deve ser usada por muito tempo. Isto acontece por causa dos efeitos colaterais dos remédios. Entre esses efeitos indesejáveis, estão os distúrbios do sistema digestivo e efeitos sobre o sistema neurológico. O indivíduo sente-se mal, fora de seu estado normal, há interferência nos reflexos, e outras manifestações que prejudicam o cotidiano do paciente.

A Acupuntura chega a melhorar em até 2/3 as condições do paciente enxaquecoso, o que pode ser considerado algo significativo, sem que o indivíduo tenha de tomar remédios. Todos os meridianos do corpo humano estão correlacionados a órgãos internos, ligados ao cérebro. Assim, por exemplo, um ponto de Acupuntura localizado nos pés, está ligado a algum órgão via sistema nervoso central e, sendo estimulado pela agulha, pode aliviar a dor de cabeça.

“Seja lá qual for o tipo de dor, é necessário estabelecer a causa, o que só pode ser feito por diagnóstico clínico e cinético funcional.”, finalizou o Dr. Ruy Tanigawa.

Fonte: Amba News

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Câncer de Cabeça e Pescoço e a Fisioterapia

             A cirurgia de cabeça e pescoço é uma especialidade cirúrgica que trata principalmente dos tumores benignos e malígnos da região da face, cavidades nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireoide, paratireoide, glândulas salivares, dos tecidos moles do pescoço, e tumores de pele da face e couro cabeludo.
Dentre as cirurgias mais comumente realizadas pela especialidade, podemos citar as tireoidectomias, traqueostomias, cirurgias de glândulas salivares (parótida, submandibular), tumores da boca e da laringe.
Em algumas cirurgias de cabeça e pescoço, o procedimento requer algumas retiradas radicais, além do tumor, o esvaziamento cervical também torna-se necessário.
Estruturas anatômicas, como nervos e músculos envolvidas no procedimento, acabam enfrentando sofrimento e, às vezes, até lesão em decorrência da cirurgia, ocasionando sequelas, perda de funcionalidade e dor no pós-operatório. A fisioterapia geralmente é necessária para a reabilitação e retorno das funções, o mais próximo do normal, dos pacientes. Vale ressaltar que a intervenção de toda equipe multidisciplinar é fundamental para o sucesso do tratamento.
O tratamento fisioterapêutico busca o retorno da funcionalidade de grupos musculares envolvidos no procedimento cirúrgico em que as sequelas se estabeleceram. Mas é importante ressaltar e ter a visão global do paciente. A dorn torna-se um fator limitante de algumas atividades diárias, antes mesmo da falta ou diminuição de um movimento. Lança-se mão de algumas técnicas que visam ao alívio da dor, como a eletroterapia, relaxamento e alongamentos, para então iniciarmos com as atividades para restauração de mobilidade articular das estruturas envolvidas, força muscular e até mesmo melhora da sensibilidade local. O trabalho realizado para a recuperação citada, dependendo de cada paciente , tem como base os exercícios assistidos, ativos e de resistência para membros superiores, entre outros.
O tratamento da fisioterapia pode ser longo em alguns casos, mas o sucesso é obtido com a aplicação de técnicas adequadas, regularidade e adesão. O mais importante é a abordagem inicial ser imediata, para oferecer a melhora da qualidade de vida e o retorno às atividades de vida diária, o mais precoce possível.
                                                                http://www.clinionco.com.br/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Benefícios do Power Plate na Reabilitação

Principais Vantagens do treino no Power Plate:
  1. Treino completo em até 30 minutos;
  2. Menos tempo para obter resultados visíveis
  3. Estimulação das fibras musculares 40 a 60% superior ao treino de musculação normal;
  4. Aumento da força e definição muscular
  5. Combate a celulite
  6. Promove ganho de massa e força muscular em exercícios de cadeia fechada (mais seguro contra lesões)
  7. Com apenas 12 minutos de exercício pode-se perder até 200 calorias.
  8. Pode ser utilizado tanto por pessoas da terceira idade até atletas de elite
O que é o Power Plate?
  • O Power Plate é uma plataforma vibratória que permite realizar exercícios para todas as partes do corpo de forma muito mais eficiente.
  • Em um treino convencional de musculação o recrutamento de fibras musculares é de 50 a 80% do total. No treino com o Power Plate é possível recrutar até 100% das fibras musculares.
  • Com o Power Plate é possível treinar os músculos dos braços, pernas, peitorais, costas e abdominais assim como realizar alongamentos e massagens.
Como é o treino no Power Plate ?


  • Treinamento personalizado de acordo com as características de cada pessoa e da finalidade do treinamento:
    1. Fortalecimento,
    2. Queima de gordura
  • Supervisão de uma fisioterapeuta o tempo todo
  • Sala individual
  • Pacotes de sessões de 30 minutos

EM BREVE NA URGETRAUMA FISIOTERAPIA
Fone: (51) 3361.3034

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fisioterapia Esportiva

A fisioterapia esportiva surgiu tratando de lesões causadas por diversas modalidades esportivas, mas com o passar dos anos o fisioterapeuta que trabalha nessa área, vem se destacando atuando na prevenção dessas lesões e mantendo se possível a integridade musculo-esquelética dos atletas.

Os aspectos analisados para realizar a prevenção são:

  • Saber quais são as lesões mais frequentes em determinada prática esportiva.
  • Conhecer e identificar o mecânismo de lesão(contato direto,uso excessivo,forças de tração).
  • O nível de competição de cada atleta ou grupo de atletas(amador,profissional,escolar,olímpico e até mesmo de finais de semana).
  • Faixa etária do grupo avaliado.
  • Analisar o ambiente em que são realizados os treinos.

O fisioterapeuta que trabalha com esportistas,não deve esquecer que o preparo físico do atleta não é tudo que deve ser avaliado, mas saber também que a ansiedade e distúrbios psicológicos também são fatores predisponentes a lesões. O índice de ansiedade do atleta e o tempo para retorno aos treinos ou jogos, deve ser considerado dentro de um programa de reabilitação esportiva. Sabe-se que a maioria das lesões durante a prática esportiva ocorrem como resposta a uma composição inadequada de forças, de modo que é essencial o fisioterapeuta conhecer biomecânica profundamente para tratar e prevenir as lesões.Podemos citar como medidas preventivas então os seguintes itens:

  • Preparo adequado físico e mental.
  • Uso de sapatos adequados.
  • Conhecimento acerca dos fatores climáticos( tipos de lesão no frio e calor).
  • Proteção das áreas mais suscetíveis.
  • Biotipo coerente com o esporte praticado.
  • Repouso adequado.
  • Pratica de atividades compensatórias.

Quando a prevenção primária não foi possível, estabelece-se a necessidade de pensar no nível secundário,para evitar o surgimento de complicações que podem aumentar o tempo de afastamento do atleta. Os aspectos mais importantes nessa etapa da reabilitação aparecem de acordo com o tipo de lesão, mas podemos dizer que os mais comuns são:

  • Controle de dor(analgesia).
  • Minimizar o processo inflamatório.
  • Restaurar a amplitude de movimento.
  • Melhorar força muscular e resistência.
  • Treinos proprioceptivos ( padrões adequados de acordo com o esporte praticado).
  • Evitar compensações posturais, pois estas, poem favorecer a ocorrência de novas lesões quando o atleta retornar as atividades normais.
  • Evitar o surgimento de lesões recidivantes.

Essas são algumas das funções do fisioterapeuta que atua na área esportiva.

sábado, 3 de setembro de 2011

O Papel da Fisioterapia em Pacientes com Disfunções Pulmonares

     As disfunções pulmonares de maior impacto aos pacientes são o DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e o Câncer de Pulmão. Levam frequentemente a hospitalizações e ao afastamento das atividades profissionais ou diárias.
     Uma complicação frequênte em paciente acamado é a atelectasia, que é o fechamento parcial ou total do alvéolo com resultado de diminuição da capacidade funcional residual, da respiração superficial e diminuição dos movimentos ativos e mudanças de decúbito. A atelectasia pode levar a hipoxemia e ao aumento de secreção. E pode ser prevenida com mudanças de decúbito, incentivo da atividade voluntária, aumento da profundidade da respiração, e tratada com cinesioterapia e percussão terapêutica.
     A sensação de falta de ar limita as atividades diárias do paciente como caminhar, subir escada, tomar banho, alimentação, concentração e memória, dentre outros
     Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT, 2000) exercícios de controle respiratório auxiliam o paciente a manejar a dispneia e evitar a ansiedade durante um ataque dispneico.                  
     Durante as atividades diárias o paciente deve aprender a expirar durante os esforços e inspirar nos momento de relaxamento. Por  exemplo, ao levantar um peso, a orientação é primeiro inspirar na preparação da atividade, expirar ao levantar o objeto e inspirar ao sustentar o peso e assim por diante, sem a realização da manobra de valsalva (prender a respiração) e manter uma frequência ritmada. 
     Outros exercícios como respiração diafragmática (insuflação abdominal), expiração frenolabial (expiração com lábio semicerrado), ensinar o paciente a encontrar posições confortáveis e associar atividades funcionais, além de melhorar a troca de gases pulmonares, diminuem o aprisionamento de ar, mobilizam as secreções e auxiliam no relaxamento do paciente.
     Especificamente para o relaxamento do paciente, a massoterapia e alongamentos são úteis na diminuição da ansiedade e dos aspectos emocionais da dispneia e aliviam a tensão muscular gerada pelo esforço respiratório.
     A fisioterapia respiratória atua em patologias pulmonares obstrutivas através de percussões, drenagem postural e manobras respiratórias como tosse assistida. Outro método útil para a mobilização de secreção pulmonar é o instrumento de oscilação expiratória (Flutter®), que se utilizado sequencialmente por quatro semanas causa a diminuição da viscoelasticidade do muco.
    O posicionamento é importante para o paciente acamado. A posição sentada aumenta os volumes pulmonares e diminui o trabalho respiratório dos pacientes. Técnicas de vibração e percussão auxiliam na higiene brônquica através da propagação de energia mecânica através da parede torácica.
    Um método de aumentar a efetividade da tosse é a manobra chamada huffing, onde se orienta ao paciente criar uma base de suporte para os abdominais abraçando um travesseiro, solicita-se então a realização de três expirações com a boca aberta e então, segue-se a tosse.
     Em alguns casos, é necessário realizar a aspiração da secreção por meio de sonda. Sendo que, primeiramente, devesse prevenir o acúmulo de secreção orientando o paciente e familiares, mudando o decúbito, estimulando a tosse, hidratando o paciente e fazendo o uso de medicação específica.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Síndrome do Túnel do Carpo - Causas, Diagnóstico e Tratamento

Síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo, estrutura anatômica que se localiza entre a mão e o antebraço. Através desse túnel rígido, além do nervo mediano, passam os tendões flexores que são revestidos pelo tecido sinovial. Qualquer situação que aumente a pressão dentro do canal provoca compressão do nervo mediano e a síndrome do túnel do carpo.

Causas
A causa principal da síndrome do túnel do carpo é a L.E.R. (Lesão do Esforço Repetitivo), gerada por movimentos repetitivos como digitar ou tocar instrumentos musicais. Existem também causas traumáticas (quedas e fraturas), inflamatórias (artrite reumatóide), hormonais e medicamentosas. Tumores também estão entre as possíveis causas da síndrome.

Sintomas
O principal sintoma é a parestesia, uma sensação de formigamento, de dormência, que se manifesta mais à noite e ocorre fundamentalmente na área de enervação do nervo mediano.
A evolução da síndrome dificulta manipular estruturas pequenas e executar tarefas simples como pregar um botão, enfiar uma agulha, segurar uma xícara.

Diagnóstico
Dois testes ajudam a estabelecer o diagnóstico: o teste de Phalen e o teste de Tinel.
O primeiro consiste em dobrar o punho e mantê-lo fletido durante um minuto. Como essa posição aumenta a pressão intracarpeana, se houver compressão do nervo, os sintomas pioram.
O teste de Tinel consiste em percutir o nervo mediano. Se ele estiver comprometido, a sensação será de choque e formigamento.
Em alguns casos, é necessário pedir uma eletroneuromiografia para fechar o diagnóstico.

Tratamento
O tratamento leva em conta o grau de comprometimento da doença. Se for leve, indica-se a colocação de uma órtese para imobilizar o pulso e o uso de antiinflamatório não-hormonal. Se não houver melhora, aplica-se cortisona dentro do canal do carpo.
Esgotadas as possibilidades de tratamento clínico, é indicada a cirurgia.

Recomendações
* Tente evitar atividades que impliquem movimentos de flexo-extensão do punho;
* Lembre-se de que alterações dos hormônios da tireóide e doenças como diabetes podem acarretar neuropatias compressivas. Procure o médico se tiver sensação de formigamento nas mãos;
* Mulheres no climatério estão mais sujeitas à síndrome do túnel do carpo, por causa da queda na produção de estrógeno;
* Sente-se corretamente e apóie braços e punhos quando usar o computador. Não se esqueça de que seu uso inadequado é um fator de risco para L.E.R. e a síndrome do túnel do carpo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bursite pode ser tratada com acupuntura

Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquidos que envolvem as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares.

Qualquer processo inflamatório nestes tecidos moles, será percebido frequentemente por pacientes em forma de dor intensa, edema (inchaço), inflamação e restrição de movimento.
Suas causas são as mais variadas podendo a doença ser causada por traumatismo, infecções, lesões por esforço, uso excessivo das articulações, movimentos repetitivos, artrite e gota.


OS TIPOS MAIS COMUNS DE INFLAMAÇÃO NA BURSA
 BURSITE SUBDELTÓIDEA AGUDA: o problema começa de repente e atinge seu ápice em apenas três dias. O paciente relata dores que aumentam com o tempo e se tornam intensas nos dez primeiros dias. Do ombro, elas 'descem' até o punho. No exame clínico, o especialista, em geral, encontra uma acentuada limitação da mobilidade. A cura espontânea pode levar cerca de seis semanas. Entretanto, as recaídas são comuns, seja no mesmo ombro ou no lado oposto.
BURSITE SUBDELTÓIDEA CRÔNICA: é bom deixar claro que esta é uma doença à parte e não uma seqüela de uma inflamação aguda não tratada. A bursite crônica primária pode ocorrer entre os 15 e 65 anos e parece ser resultado de alguma outra afecção do ombro. Já a bursite crônica secundária, mais freqüente, é uma seqüela de problemas no manguito, ou na articulação acrômio-clavicular ou de irregularidades no acrômio e/ou no grande tubérculo, depois de uma fratura na região, por exemplo. Nesses casos também existem dores localizadas e restrições de movimento.
BURSITE SUBCORACÓIDE: em geral, esse tipo acontece quando há rotações violentas e repetidas do úmero, osso do braço que se articula com as estruturas do ombro. É o que acontece com atletas como arremessadores de disco. Os principais sintomas dessa inflamação incluem dor do ombro e limitação dos movimentos.


Uma das opções de tratamento, a acupuntura tem se mostrado bastante eficaz tanto no alívio das dores quanto na prevenção de novas crises. A técnica, nesses casos, é focada para tirar dores, desinflamar a região afetada e melhorar a circulação do sangue.

No procedimento não há efeitos colaterais, é minimamente invasivo e indolor, desde que realizado corretamente por médico habilitado. Durante o tratamento, o paciente não deve forçar movimentos, evitar pegar peso, e em alguns casos, ficar em repouso, para aumentar gradativamente os movimentos até a recuperação total.

Como os sintomas de bursite podem ser confundidos com outros problemas que atingem as articulações, o diagnóstico é feito clinicamente, obtido por meio de exames complementares. Uma vez descoberta à origem da inflamação, o profissional em acupuntura poderá administrar o tratamento mais correto.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A importância da acupuntura no tratamento do câncer

A acupuntura pode melhorar consideravelmente a imunidade de uma pessoa com câncer.

Técnicas de acupuntura podem ajudar em transtornos emocionais e falta de apetite. Em casos de pacientes que se submetem à quimioterapia e à radioterapia, é notável o efeito da acupuntura na redução das náuseas ou vômitos. Além disso, há uma grande vantagem desta técnica: Qualquer pessoa de qualquer idade pode ser tratada com acupuntura, exceto os pacientes com infecções generalizadas de pele.

Os diferenciais da acupuntura estão no campo de atuação que é amplo, devido a sua própria natureza e mecanismos de ações, pois, ao estimular o sistema nervoso, regula e harmoniza o funcionamento do organismo como um todo.

Essa técnica tem demonstrado eficácia no tratamento de doenças neurológicas, psiquiátricas, ortopédicas, respiratórias, entre outras. Reconhecendo a importância deste tratamento, a Organização Mundial de Saúde (OMS) organizou uma extensa lista de doenças tratáveis com a acupuntura e esta lista, através de estudos científicos rigorosos, tem crescido cada vez mais.

O procedimento é uma modalidade terapêutica praticada na China há mais de cinco mil anos. Foi trazida para o Ocidente no século 16. Criou-se então um conceito de “acupuntura ocidental” que é uma adaptação da Medicina Tradicional Chinesa, que leva em consideração os conhecimentos atuais de anatomia, bioquímica, fisiologia e patologia.

No Brasil, deixou de ser uma ”terapia alternativa” para tornar-se uma “terapia complementar”, com o reconhecimento como especialidade médica e do fisioterapeuta.

Esse tratamento se utiliza de agulhas, moxas e outros instrumentos e age por meio de liberação de substâncias químicas no organismo. Como consequência, produz efeito analgésico, anti-inflamatório e relaxante muscular, aliviando assim a dor e outros sintomas de determinadas doenças. Esse estímulo aciona áreas cerebrais onde se liberam neurotransmissores específicos, determinando uma função. Nos últimos anos, intensificaram-se as pesquisas científicas para elucidar os efeitos da acupuntura e em quais situações ela deve ser prescrita. Nos EUA, o National Institute of Health (NIH) registra como vantagens da técnica a baixa incidência de efeitos adversos e a melhora de sintomas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dúvidas Frequentes Sobre Acupuntura

1. CRIANÇAS PODEM FAZER ACUPUNTURA?

Sim, porém se faz necessário, na maioria dos casos , a substituição por laser , STIPER, dentre outras ferramentas.
2. AS MULHERES GRÁVIDAS PODEM FAZER ACUPUNTURA?

Sim, visto que a terapia auxilia na diminuição de lombalgias, diminuição da ansiedade e náuseas, potencializar a qualidade do sono, dentre outros.

Existem alguns pontos que não deverão ser punturados, pois viabilizam contrações uterinas, provocando o aborto, mas um profissional especialista em Acupuntura sabe eleger adequadamente os pontos.

3. DEVO PARAR DE TOMAR MEUS REMÉDIOS ENQUANTO FAÇO ACUPUNTURA?

Não, visto que apenas o profissional que prescrevera pode suspender a medicação. Apesar de algumas medicações alopáticas mascararem alguns sintomas, o especialista em Acupuntura saberá identificar distúrbios energéticos. 

Com o tratamento de Acupuntura o cliente perceberá mudanças fisiológicas e na maioria dos casos o médico responsável pela prescrição medicamentosa , normalmente, altera a dosagem. Em muitos casos o médico suspende as medicações. 


4. PRECISO DE UM ENCAMINHAMENTO MÉDICO PARA FAZER ACUPUNTURA?

Não. Após a anamnese (entrevista), caso necessário o profissional encaminhará o cliente para o médico responsável e com auxílio de exames laboratoriais saberá identificar a terapia recomendada. O especialista em Acupuntura sabe identificar problemáticas que podem ou não ser tratadas por meio da terapia.

O importante é valorizar o trabalho da equipe multidisciplinar para que cada profissional trabalhe com excelência, com respeito a ética - legal - profissional.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Acupuntura pode doer ?

As agulhas de Acupuntura são 25 a 50 vezes mais finas do que uma agulha comum. Isso significa que é uma prática quase que completamente indolor.

Na maioria dos casos, as pessoas não sentem absolutamente nada e poucos pacientes relatam algum tipo de desconforto no momento em que as agulhas penetram na pele. Sensações de cólicas, formigamento, dormência, calor ou preguiça são os efeitos relatados por esses pacientes. As agulhas são deixadas no local de vinte a quarenta minutos e a maioria das pessoas considera a experiência extremamente relaxante.

Em caso de dor, é importante que seu acupunturista saiba imediatamente, para que possa tornar o procedimento mais confortável. Em pessoas sensíveis à Acupuntura ou com fobia de agulhas, o acupunturista poderá usar agulhas ainda mais finas para ter um efeito suave.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reeducação Postural Global - R.P.G.

Não é de hoje que sabemos que uma boa postura implica a manutenção do corpo no seu perfeito eixo de equilíbrio. O que nos mantém de pé contra a gravidade, a mais poderosa força que afeta ininterruptamente o ser humano, é a cadeia dos músculos estáticos e tecido fascial que nos envolve.

Através dos nossos músculos estáticos, músculos da postura, enfrentamos o terrível efeito da gravidade e, por essa mesma razão, estes músculos existentes no nosso corpo estão em constante atividade e consequentemente em encurtamento.

Tendo em conta o conceito de que os músculos são os responsáveis pelos movimentos das aritculações, quer dizer de todo o corpo, e que os mesmos estão divididos em grupos com funções antagônicas, torna-se fácil compreender que quando há um  desequilíbrio muscular, ocorrido numa atividade desse mesmo músculo ou grupo muscular, irá provocar um encurtamento do mesmo. Em termos práticos as consequências são nada mais, nada menos do que um desalinhamento do aparelho músculo-esquelético. Este desalinhamento terá como repercussões do nosso organismo o aparecimento de alterações posturais, ou como se diz na gíria popular, “andar torto”.

O corpo apresenta-se como uma grande rede de músculos interligados, onde a propagação de tensões musculares se faz pelo “efeito de dominó”. Assim sendo, o nosso corpo apresenta várias cadeias musculares com localizações e funções diferentes, muitas vezes antagônicas por onde se faz a propagação das tensões. Consoante as suas características podem mesmo ser divididos em músculos da estática e da dinâmica.

O que sucede é que os músculos pelas suas características fisiológicas comportam-se como um elástico, e toda a actividade muscular seja ela estática ou dinâmica, leva sempre a encurtamento muscular e, daí, a necessidade de reeducar permanentemente os músculos. Dada a função de criarem a estrutura de suporte do corpo, têm a necessidade de estarem constantemente num estado de contração parcial denominado de tônus muscular; mesmo quando dormimos estão em constante atividade, o que vai originar um encurtamento (retração) desses mesmos músculos devido às suas propriedades elásticas.

Sabendo do conceito de que os músculos têm propriedades semelhantes a um elástico, e que só o conseguimos esticar quando o puxamos pelas duas pontas simultaneamente, rapidamente se percebe que o conceito de Reeducação Postural é um conceito global, ou seja, trabalha o indivíduo como um todo, baseado na interligação dos músculos com o esqueleto humano.


O R.P.G. apresenta-se como um método de alongamento das cadeias musculares estáticas do corpo, promovendo o alongamento da musculatura e das cadeias musculares retraídas ou encurtadas e do tecido fascial envolvente, restaurando a mobilidade articular. O trabalho respiratório é fundamental na R.P.G. para que haja um bom resultado.

Quando a respiração é desbloqueada, principalmente através da libertação do principal músculo da respiração o diafragma, todos os outros músculos ficam mais soltos permitindo a cada um de nós uma postura melhor com a eliminação das queixas e o realinhamento do corpo.

Embora este trabalho não seja doloroso, os pacientes são submetidos a alongamentos globais e progressivos que requerem alto grau de concentração e de participação para quem está a ser tratado. É devido a este trabalho, que requer uma participação muita ativa do paciente, que se consegue um eficaz alongamento dos músculos estáticos ao mesmo tempo que se fortalece os músculos dinâmicos, relacionados com o problema a tratar.

A R.P.G. tem elevado resultado não só na eliminação das queixas dos pacientes, mas também no realinhamento de todo o sistema músculo-esquelético, devido à sua incidência sobre a causa ou origem da disfunção. O individuo é visto de forma integrada, procurando-se a origem da sua dor e/ou problema, e não somente o alivio dos sintomas. Percebe-se então que o objetivo deste método é o te tratar a pessoa e não a doença.

Deste modo, a R.P.G. constitui uma técnica adequada para todos aqueles que apresentam desequilíbrios musculares, o que equivale dizer todas as pessoas que queixam de dores na coluna e membros, resultantes de problemas articulares e posturais.


As Oito Posturas do RPG
 APLICAÇÕES CLÍNICAS DO R.P.G.
 - Dores de cabeça, enxaquecas, dores de pescoço, torcicolos, tonturas, náuseas, vómitos, zumbidos nos ouvidos, causados por desvios e microlesões ocorridas na coluna cervical.

- Outros problemas de coluna como hérnias discais, prolapsos discais, espondolistese, espondilartroses, ciatalgias, lombalgias, lombago, cervicobraquialgias.* Tendinites, epicondilites, bursites, tenossinovites, ou seja, lesões causadas por esforços repetitivos.

- Deformações das curvaturas da coluna vertebral como são exemplo as escolioses, hipercifoses, retificação da coluna cervical, hiperlordoses,etc.

- Desvios da posição dos membros, nomeadamente joelhos varos e valgos, recurvato dos joelhos, pé cavo, pé plano, anteorização e elevação dos ombros.

- Outros problemas que impliquem alterações do comprimento de músculos ou grupos musculares como estrabismos, disfunções têmporo-mandíbulares (ATM) e incontinências urinárias.



                                     *MATERIAL CEDIDO PELA EQUIPE DE FISIOTERAPIA URGETRAUMA

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mobilização Neural

A Mobilização Neural visa minimizar e ou anular a dor causada por uma disfunção em um nervo periférico. É comum na apresentação clínica da disfunção de nervos periféricos a dor em Membros Superiores e Inferiores.  Essa dor pode ser descrita de diferentes formas: “formigamento”, “choque”, “dormência”, diminuição de sensibilidade, “queimação”; sendo descrita sempre no trajeto do nervo periférico envolvido.

O tratamento com mobilização neural tem como objetivo tirar a dor e o desconforto do paciente, agindo sobre a causa da dor, seja ela por inflamação ou por compressão do nervo periférico, assim como restabelecer o fluxo sanguíneo intra neural, possibilitar o bom deslizamento do nervo dentro do canal neural, melhorar a condução do nervo.

Atua na raiz e no trajeto nervoso liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência) e desta forma eliminando a dor localizada e/ou irradiada como, por exemplo, lombociatalgias e cervicobraquialgias. Também aplicado em LER / DORT e de forma preventiva em possíveis casos de disfunções de ordem neurogênica.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Efeitos da Massagem Transversal Profunda. - Técnica de Cyriax

     Trata-se de uma técnica de massagem aplicada transversalmente, com a intenção de manter ou restabelecer a mobilidade normal em uma estrutura atingida, ou ainda, retomar a função. Após uma lesão muscular ocorre formação de tecido cicatricial, podendo resultar em adesões entre as fibras musculares, causando dor quando o músculo se contrai. Da mesma forma, tendões e ligamentos podem ser lesados, resultando em uma cicatriz inflamada e aderência do ligamento à superfície óssea. Todos esses fatores podem levar a perda de função, dor e limitação para as atividades do cotidiano. A massagem transversa profunda é utilizada para quebrar essas adesões, permitindo aos músculos, ligamentos e tendões tratados readquirir a função normal e sem dor.

     A massagem transversa profunda não guarda qualquer relação com a massagem convencional e tem como princípio básico o realinhamento dos tecidos moles após lesão músculo-tendineo-ligamentar.

     A pressão contínua e profunda nos tecidos causa uma certa lesão local e libera uma substância similar à histamina, chamada substância H, e outros metabólicos que atuam diretamente nos capilares e arteríola no local, causando uma vasodilatação. A resposta irá depender da profundidade da manipulação e da duração da aplicação. A vasodilatação local promove um aumento do liquido tecidual na área, o que provocará distensão local. Com efeito, o movimento produz uma inflamação controlada da área alvo e, ao mesmo tempo, mobiliza as estruturas que não estavam tendo uma boa mobilidade.

     A massagem transversa profunda, juntamente com outras intervenções em um programa terapêutico planejado são úteis no tratamento das lacerações musculares, lesões musculotendinosas, tendinites e rupturas tendinosas parciais (lacerações tendoperiósticas), tendossinovites, torções ligamentares, endurecimento de áreas subcutâneas e tecido cicatricial.

    
CONTRA-INDICAÇÃO

     As principais contra-indicações para as fricções profundas são semelhantes a outros movimentos de massagem, sobretudo os que envolvem a aplicação de uma pressão significativa sobre os tecidos. Entre elas podemos citar:

>> Lacerações musculares agudas (sobretudo hematomas intramusculares);
>> Articulações agudamente inflamadas;
>> Doenças de pele (sobretudo dermatite aguda, psoríase, ou qualquer infecção cutânea comunicável) na área a ser tratada;
>> Vasos sanguíneos lesionados ou enfermos (sobretudo tromboflebite e trombose de veia profunda) na área a ser tratada;
>> Neoplasia ou tuberculose na área a ser tratada ou em suas proximidades;
>> Infecções bacterianas na área a ser tratada, ou em suas proximidades, sobretudo infecções articulares

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tratamento com Acupuntura e Fisioterapia na Paralisia Facial Periférica

     A paralisia facial periférica é o acometimento total ou parcial dos músculos de uma hemiface provocando perda dos movimentos da musculatura da face, ou seja, uma paralisia dos músculos mímicos ocasionando uma assimetria da face ou imobilidade, modificando a expressão fisionômica do paciente onde se tem um
dano funcional e estético. Não apresenta uma etiologia definida, porém esta associada a diversos fatores como os tumorais, traumáticos, congênitos, infecciosos, etc. Os sinais e sintomas que são característicos da paralisia facial periférica se devem ao acometimento do VII par craniano (nervo facial). A reabilitação do quadro atualmente é realizada por técnicas de fisioterapia e, aos poucos, com a integração da acupuntura. Independemente do tratamento aplicado o objetivo é o retorno da expressão facial do paciente e em 80% dos casos se obtém a regressão das manifestações clínicas.

     O processo de recuperação da paralisia facial periférica engloba vários métodos terapêuticos que podem ser aplicados obtendo bons resultados, porém quanto antes iniciar a terapia, maiores serão as possibilidades de recuperação. Os principais procedimentos utilizados no tratamento fisioterápico da paralisia facial
consistem em massoterapia de relaxamento na hemiface não comprometida, massoterapia de estimulação na hemiface paralisada, crioterapia e cinesioterapia. A fisioterapia tem como objetivo evitar deformidades e manter a flexibilidade e a elasticidade muscular durante o período de paralisia. Exercícios específicos podem ser indicados quando se observa esboço de movimento da musculatura envolvida. Eles não interferem na velocidade de recuperação, mas podem melhorar a função.

     Através das técnicas de drenagem linfática, a massoterapia tem como objetivo a redução do edema atuando sobre a circulação no estagio de flacidez e o relaxamento muscular na fase de hipertonia com ênfase nos pontos dolorosos. A massagem abrange as duas hemifaces, sendo que as manobras de deslizamento
superficial e profundo são realizadas no sentido centrífugo na hemiface paralisada e centrípeta na hemiface normal. A massagem deve ser aplicada de maneira correta, pois caso contrário pode desencadear reações reflexas de defesa com piora das retrações musculares. A crioterapia é aplicada com o objetivo de estimular os pontos motores para a obtenção da contração muscular, na fase flácida da paralisia em um período de aproximadamente 15 minutos. Já o calor é aplicado através de lâmpada infravermelho ou bolsas quentes proporcionam o relaxamento muscular na fase de hipertonia.

     Na cinesioterapia são realizados exercícios de mímica facial e reeducação da musculatura facial através de “biofeedback” eletromiográfico com eletrodos de superfície. A princípio, o trabalho deve ser realizado em forma de esboço para que, mais tarde, todos os elementos musculares se reintegrem em uma mímica
global e harmoniosa. Na execução dos exercícios, deve - se procurar o equilíbrio entre os músculos agonistas e antagonistas e, para isto, pode ser utilizada a pressão digital, a qual favorece a dissociação dos movimentos da parte inferior e superior da face. Os movimentos de contração sinérgica devem ser inibidos e, se aparecem movimentos anárquicos, os músculos responsáveis devem ser mantidos
em posição de estiramento para inibi-los. As sincinesias são atribuídas à hiperexcitabilidade nuclear facial ou à regeneração aberrante das fibras nervosas e ocorrem quando não são tomadas estas precauções impedindo a completa recuperação da paralisia facial.

     No tratamento da paralisia facial periférica a acupuntura, especialidade fisioterapêutica, visa o processo de recuperação da funcionalidade dos músculos faciais acometidos pela lesão do nervo facial. Através do equilíbrio energético corporal, a acupuntura auxilia no progresso junto com as técnicas fisioterapêuticas.

     Diferentemente de outros tratamentos mais convencionais, a acupuntura traz resultados já na primeira sessão. É comum ver pacientes totalmente recuperados com poucas sessões de acupuntura desde que comece cedo o tratamento.
     O atendimento é rápido; não passa de 40 minutos, não causa dores ou desconforto, trabalha a parte lesionada da face e equilibra a parte sadia do rosto.
     O estímulo causado pelas agulhas de acupuntura em outras palavras, faz com que o cérebro entenda que precisa voltar a nutrir aquela região que momentaneamente está desguarnecida de sangue e de seus eventuais nutrientes. É como se lembrássemos ao cérebro que a outra parte da face também existe e que precisa de movimento.
     Como a paralisia facial é uma sensação extremamente desagradável, é comum também o paciente ficar tenso. Nestes casos, a acupuntura contribui ajudando no relaxamento globalizado do paciente contribuindo desta maneira para que o tratamento corra o melhor possível.

terça-feira, 28 de junho de 2011

As dores que chegam com o frio

Com a queda de temperatura, pessoas que já sofrem de doenças reumáticas como dores na coluna, problemas como artrite, artrose (bico de papagaio), gota, tendinites, bursites, osteoporose e fibromialgia costumam ter as dores agravadas. Estima-se que no Brasil existam mais de 15 milhões de pessoas acometidas por doenças reumáticas, o que, além de sofrimento pessoal, ocasiona uma grande sobrecarga socioeconômica para o país. O reumatismo não é uma doença, mas sim um termo genérico que se refere às doenças que acometem as articulações (juntas), ossos e musculatura, podem provocar inflamação e surgir em qualquer idade.

Diversos vírus, muito comuns a essa época do ano, podem causar dores ou até inflamações nas juntas e nos músculos. As infecções de garganta, particularmente nas crianças, também podem causar a febre reumática, doença inflamatória que pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos. É uma complicação tardia de uma infecção por uma bactéria chamada de estreptococo, ou seja, a febre reumática é uma reação à infecção de garganta (amidalite), mas a doença apenas se dá em indivíduos predispostos para tal complicação.

Dizem que pacientes reumáticos são excelentes meteorologistas, pois identificam as alterações climáticas, principalmente o frio.  O frio aumenta a dor dos processos inflamatórios em geral, as articulações podem se tornar doloridas, assim como os músculos. Os portadores de doenças reumáticas, geralmente, têm as dores articulares agravadas em qualquer parte do corpo. O aumento da dor é provocado provavelmente pela diminuição do aporte sangüíneo nas articulações e contraturas musculares pelo frio.

A dor na região lombar (costas) costuma ser agravada porque as pessoas ficam mais enrijecidas ou tensas, com os músculos mais contraídos no frio. Um outro fator que pode piorar a dor é a depressão. O frio aumenta os quadros depressivos, a pessoa fica mais triste, e a depressão gera dor. Assim, o aumento de peso, comum nessa época, aliado ao aumento do sedentarismo e ao lado emocional agravam os problemas reumáticos.

É  importante não interromper os exercícios físicos por conta do frio. Devemos sempre nos  mantermos agasalhados para não perdermos calor, usar luvas para proteger as mãos e meias de lã para proteger os pés, pois as pequenas articulações sofrem mais no frio, e não esquecer de praticar alguma atividade aeróbica leve como bicicleta ergométrica, esteira ou caminhadas curtas, para aumentar o fluxo de sangue nos membros. Pacientes que estavam indo muito bem sentem a piora após interromper a prática dos exercícios por causa da queda de temperatura.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Condromalacia patelar - Patologia e Tratamento

Também conhecida como Síndrome patelofemoral ou Dor na parte anterior da patela

Definição


É o amaciamento e degeneração da cartilagem de hialina que se encontra por baixo da patela. Essa cartilagem é muito pouco vascularizada e sua recuperação fica prejudicada.

Causas, Indicências e Fatores de Risco


Acredita-se que a causa da condromalacia patelar que se apresenta nos adolescentes ou nos adultos jovens, com maior freqüência entre as mulheres, está relacionada com o uso excessivo, trauma e/ou esforço anormais do joelho. Um grande número dos adolescentes afetado apresenta um alinhamento anormal do joelho.
A condromalacia patelar também pode refletir artrite da patela que geralmente se observa em indivíduos de idade avançada.
Os pacientes que previamente sofreram luxação, fratura ou outro trauma na patela tem maior probabilidade de ter esse problema.
O uso excessivo de salto alto também pode ajudar na deterioração da cartilagem da patela.
Encurtamento do quadríceps femoral pode causar uma maior tensão na patela e mesmo com um alinhamento normal pode haver uma degeneração da cartilagem, um simples alongamento pode ajudar nesses casos.

Sintomas

  • Sensibilidade do joelho.
  • Dor de joelho, na parte frontal que piora depois de ficar sentado por muito tempo.
  • Dor de joelho que piora ao subir escadas ou ao se levantar de uma cadeira.
  • Sensação de fricção quando se estende o joelho.

Sinais e Exames

O médico faz o exame físico. O joelho pode estar sensível e levemente inchada, é possível que a patela não esteja alinhada apropriadamente com a diáfise distal do fêmur (osso da coxa).
Quando o joelho se estende partindo de uma flexão completa, pode-se sentir uma sensação de fricção de baixo da patela e quando o joelho fica estendido e se comprime a patela sente-se dor.
O raio X é na maioria das vezes normal, ainda que uma vista mais criteriosa pode mostrar sinais de artrite.

Tratamento

Para aliviar a dor, pode se ter algum efeito com repouso ou com a imobilização da articulação afetada, assim como a administração de medicamentos antiinflamatórios não esteróides. A fisioterapia deve ajudar principalmente no fortalecimento do quadríceps e alongamento dos isquiotibiais. Se o problema for por encurtamento do quadríceps, essa musculatura deve ser alongada.

 Deve-se limitar a prática de esportes e outras atividades extenuantes até que a dor tenha passado. Também se deve evitar as atividades que aumentam a dor no joelho, como o agachamento profundo ou o uso de salto alto.

A cirurgia é benéfica se existir desalinhamento da patela que não sejam reversíveis com a fisioterapia. A cirurgia pode ser com artroscopia (com o uso de uma câmera, permitindo uma incisão menor) ou aberta, dependendo da natureza do desalinhamento.


A acupuntura também mostra bons resultados no tratamento e no alívio da dor, mas lembre-se que é extremamente importante saber o mecanismo que causou a Condromalacia e elimina-lo, isso garantirá que o problema não volte.

Prognóstico

A condromalacia patelar geralmente melhora com a terapia e com a administração de medicamentos antiinflamatórios não esteróides. Há êxito de 90% das cirurgias, mesmo sendo poucas pessoas que realmente necessitam.

Complicações

A primeira complicação é a não eficácia do tratamento para alívio da dor.
Quando a cirurgia é necessária, algumas das complicações são:
  • Infecção.
  • Alivio da dor ineficaz.
  • Piora do quadro.
Prevenção

Deve-se evitar os traumas e os esforços excessivos com o joelho.
O fortalecimento do quadríceps, junto com um bom alongamento, são promordiais, e é preciso também recuperar a potência do membro inferior, executando exercícios com um grau de dificuldade progressiva, evitando uma sobrecarga na articulação fêmoro-patelar.
Deve ser evitado o uso excessivo de salto alto.
Taping para Joelho


órtese subpatelar
Órteses subpatelares ou a utilização da técnica de Taping, podem ser utilizadas para a prevenção do impacto e correção da instabildiade femoropatelar.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Eletroacupuntura

O que é

A eletroacupuntura é mais uma das terapias que tem como base a Acupuntura e é utilizada através do uso de aparelhos elétricos que, conectados às agulhas, transmitem estímulos aos pontos de acupuntura.
A corrente elétrica que passa pelo corpo através da agulha, produz estímulos elétricos, que substituem as manipulações manuais.
A eletroacupuntura potencializa os efeitos da acupuntura feita com as agulhas. Possui uma ação analgésica mais rápida, em torno de 10 a 20 minutos.
Utiliza na maioria das vezes menor números de agulhas para produzir analgesia.

Como funciona
A eletroacupuntura pode promover tanto analgesia quanto anestesia, enquanto que a estimulação mecânica das agulhas promovem apenas analgesia.
Um dos mecanismos mais importantes da analgesia mediada pela eletroacupuntura é a aceleração na liberação de peptídeos opiáceos - no sistema nervoso central, que interagem com receptores opiáceos na indução de um efeito anti-nociceptivo, ou seja, que acalmem as dores.
O principal achado foi o de que a eletroacupuntura de 2Hz deflagra a liberação de encefalinas e de beta endorfina do cérebro e na medula espinhal, que interagem nos receptores opiáceos e no sistema nervoso central, enquanto que a estimulação de 100Hz, seletivamente, aumenta a liberação de dinorfina na medula espinhal para interagir com os receptores opiáceos no corono posterior da medula espinhal (HAN; WANG;1992).
Novos estudos revelam que quando baixas (2Hz) e altas (100Hz) freqüências são utilizadas consecutivamente com duração de 3 segundos, então todos os três tipos de peptídeos opiáceos (encefalinas, endorfinas e dinorfinas) podem ser liberadas simultaneamente. A interação sinergística entre esses três peptídeos opiáceos endógenos produz um efeito analgésico mais potente (CHEN; HAN, 1992 e CHEN et al., 1994).

Indicações
Embora a eletroacupuntura tenha as mesmas indicações que a Acupuntura, apresenta excelentes resultados nas síndromes dolorosas miofasciais, traumatismos das partes moles, neuragias, distúrbios neurovegetativos, algumas afecções oncológicas, no tratamento da nevralgia e paralisia dos nervos. Na prática clínica, é muito utilizada no tratamento da ciática, nevralgia de trigêmeos, paralisia facial, cefaléia, dor de dente, LER – Lesões por Esforço Repetitivo.

Contra Indicações
Embora não tenha contra indicações, não deve ser aplicada em crianças pelo desconforto de precisarem ficar quietas durante o processo de aplicação com recursos elétricos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dorsalgia - Sinais, Sintomas e Tratamento




Dorsalgia (também conhecida como "dor nas costas") é a dor sentida nas costas que pode provir dos músculos, nervos, ossos, articulações ou outras estruturas na coluna vertebral. A dor pode ser constante ou intermitente, permanecer num lugar ou deslocar-se ou espalhar-se para outras áreas. Pode ser uma dor surda ou uma sensação aguda de perfuração ou ardência. A dor pode ser sentida no pescoço (e deslocar-se pelo braço e mão), na parte superior das costas, ou na parte inferior (e deslocar-se pela perna e pé), e pode incluir fraqueza e dormência.

A dor nas costas é uma das queixas mais frequentes da humanidade. Estima-se que entre 65% e 80% da população mundial desenvolvam a enfermidade nalguma fase das suas vidas; todavia, a dorsalgia não costuma ser incapacitante, e mais da metade dos que padecem dela costumam recuperar-se em até uma semana. Crises agudas de dorsalgia ou uma das suas variantes, a lombalgia (que afecta a parte inferior das costas), são uma das principais causas de afastamento ao trabalho, algo que pode estar ligado a questões de postura.

A espinha dorsal é uma complexa rede que liga nervos, articulações, músculos, tendões e ligamentos, e todos são capazes de produzir dor. Grandes nervos que se originam da espinha e vão até as pernas e braços podem espalhar dor para as extremidades. Todavia, algumas vezes a dor nas costas pode ser experimentada mesmo quando nenhum problema anatômico subjacente é aparente.



Tratamento


Os principais objetivos no tratamento da dor nas costas são:


* Alcançar a máxima redução na intensidade da dor tão rapidamente quanto possível;

* Restabelecer o paciente às suas actividades normais;

* Auxiliá-lo a lidar com a dor residual;

* Ajudá-lo com os efeitos colaterais da terapia;

* Facilitar a passagem do paciente através dos impedimentos legais e sócio-econômicos à sua recuperação.

Nem todos os tratamentos funcionam em todas as condições ou para todos os indivíduos na mesma situação, e muitos descobrem que precisam tentar várias opções de tratamento para determinar o que funciona melhor para eles. Somente uma minoria (estimados entre 1% e 10%) dos casos necessita de cirurgia.

Geralmente, acredita-se que alguma forma consistente de alongamento e exercício seja um componente essencial da maioria dos programas de tratamento das costas. Repouso total é raramente recomendado, e quando necessário, é geralmente limitado a um ou dois dias. Em acréscimo, a maioria das pessoas irá se beneficiar em não empregar quaisquer fatores ergonômicos ou de postura que possam contribuir para a dor nas costas, tais como técnicas impróprias de levantamento de pesos, má postura ou apoio deficiente em camas, cadeiras de escritório etc.

Como forma de minimizar ou curar as dores que geralmente são constantes e em repouso,são recomendadas atividades que exijam aumento da capacidade respiratória e promovam simetria postural, como as atividades de natação, alongamentos, pilates entre outras. Correções osteoarticulares podem ser necessárias, entretanto vale a pena investigar todo o conteúdo visceral e miofascial. Encurtamentos importantes de cadeias musculares possivelmente serão encontrados e as técnicas de correção miofascial como Holfing e RPG (Reabilitação Postural Global), por exemplo, podem ser indicadas. A terapia manual com manipulação das vértebras torácicas também, assim como técnicas de Acupuntura, Eletroacupuntura e Ventosaterapia,  podem ser muito utilizados quando necessário junto com a inibição de pontos gatilho e uma pompagem manual muscular relaxante e revigorante.



Vídeo com manipulação torácica.